O que você pensa quando lê o título do livro? A primeira vez que eu me deparei com O Médico e o Monstro para a prova de língua portuguesa pensei logo no meu filme preferido da infância, A Festa do Monstro Maluco. O filme fala sobre a aposentadoria de Frankenstein, ele decide deixar seu legado para o sobrinho atrapalhado e para isso convida todos os monstros para uma festa. O que o filme tem a ver com O Médico e o Monstro? Jekyll e Hide estão presentes no filme, então eu já conhecia ele de vista. A vontade de se ler alguma coisa é maior quando se conhece o personagem principal de algum lugar, então não foi difícil ler O Médico e o Monstro.
O Médico e o Monstro é um livro de Robert Louis Stevenson publicado em 1886. O livro conta a estória de um advogado que investiga estranhas coincidências entre o Dr. Henry Jekyll e Edward Hyde.
Eu não vou falar muito sobre o enredo da trama, ele é um livro pequeno e eu até vou contar o ponto principal, mas creio que não vai ser um estrago já que desde o início o livro já deixa óbvio de os dois são a mesma pessoa. Os meus colegas de escola odiaram o livro, eles não entenderam de início que ambos eram apenas uma pessoa. A Festa do Monstro Maluco foi uma coisa muito útil, eu comecei a ler em mente que ambos eram Dr. Jekyll e não tinha maneira de ser outra pessoa. Eu creio que todas as pessoas vivas já ouviram falar de Jekyll e Hyde (menos as surdas). Eu não posso dizer que gostei totalmente do livro, mas entendi bem sua proposta. A estória é bem interessante, mas foi um tanto mal executada. O fato que deve ser realmente levado em conta é a época de lançamento. O livro já foi considerado um grande suspense, mas em tempos atuais pode deixar o leitor entediado em vários momentos. A grande mudança que o livro apresenta é o final, pois todos os momentos tediosos são compensados pela grande confissão.
A coisa mais interessante de O Médico e o Monstro é a questão do alter ego. A maldade existe em nós, mas devemos mesmo liberta-la? A questão me fez lembrar os famosos alter egos do cinema e da realidade. O caso que eu sempre comento é Tyler de Clube da Luta, ele é realmente o lado perfeito do mal que muda pra sempre a vida de uma pessoa, ele é uma parte do narrador e também uma parte de nós. O alter ego também existem em estórias de super-heróis, série e nos dramas, não resisto de comentar sobre alguns. Gaksital é o alter ego contrário, ele é o lado bom de um oficial linha dura no drama coreano Bridal Mask. Os alter egos da ficção são ótimos, mas o que dizer dos alter egos reais? A vida real também mostra alter egos que não podem ser controlados. Eu precisava falar de Slim Shady, ele é a versão mais explosiva do cantor Eminem. Eu sou suspeita a falar, mas realmente acho que as músicas dele são muito melhores quando incorpora Slim Shady. As músicas são mais agressivas e xingam todos os que ele pode xingar, ele reviu o seu alter ego quando sofreu uma overdose e infelizmente começou a maneirar em suas letras e fazer parecerias estranhas que eu acho que ele nunca faria na época Slim Shady. As músicas Kim e '97 Bonnie & Clyde possuem refletem bem o lado Slim Shady de Eminem.
O fato aqui é Jekyll e Hyde, eu fugi completamente do assunto falando das coisas que eu gosto. Eu também preciso destacar a ilustração da edição, eu adorei!
Eu não sei mais o que dizer sobre o livro, mas descobri que tem uma minissérie sobre ele e parece ser interessante, não importa. Eu recomendo o livro para as pessoas que esperam ler alguma coisa sem compromisso, ele não é um livro para se ter um surto psicótico, mas tem uma proposta bem interessante sem ser uma coisa cansativa.
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