Símbolo de feminilidade por excelência, os sapatos de salto alto são um dos objetos mais comuns em nossos guarda-roupas. Suas formas evoluiram com o tempo, mas eles continuam a ser até hoje um acessório indispensável.
Supõe-se que os primeiros calçados de salto eram usados por açougueiros egípcios para não sujarem seus pés de sangue durante o trabalho. Um início de história nada glamouroso para esse emblema da sensualidade. Há quem diga que mais especificamente os sapatos vieram das sapatilhas. No século XVI as sapatilhas eram usadas por homens e mulheres. Foi quando a rainha Catherine de Médicis pediu para seu sapateiro adicionar dois centímetros de "salto" em sua sapatilha para o casamento. Pronto, desde então eles viraram febre.
Em 1800,os saltos descobriram a América, o cenário ideal para crescerem ainda mais. E o show começou nas casas suspeitas de New Orleans, que importavam garotas francesas que usavam saltos altos. O sucesso delas com os clientes foi tão grande que em 1890 a primeira fábrica de saltos de sapatos se estabeleceu em Massachusetts.
Os historiadores também acreditam que as prostitutas na Roma antiga se distinguiam das outras mulheres calçando saltos altíssimos.
No teatro grego, serviam para mostrar a graduação social dos personagens. Quanto mais altos, mais importante era a figura.
A história progride como já dito, com a primeira Carrie Bradshaw da história dos calçados Catherine de Médicis.Filha de uma distinta família italiana de Florença, ela foi a Paris para se casar com o futuro Henry II da França. Por ser pequena, carregou na bagagem vários sapatos feitos por um artesão italiano com saltos que a deixava mais alta.
A novidade virou moda na aristocracia francesa fazendo homens e mulheres usarem durante os séculos XVII e XVIII como uma marca de privilégio social. Só os ricos e bem nascidos podiam usá-los.
Thayná Amaral
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