Eu não penso antes de dizer que sou contra a retirada das sacolas plásticas dos supermercados. Qualquer outra loja a que você se dirija irá receber normalmente uma sacola. Penso as vezes que tiraram apenas as do supermercados por serem distribuídas em maior quantidade. Mas enfim, ninguém quase ninguém as compra. Mas, dá muita raiva quando saimos com a intenção de levarmos uma de casa e só quando chegamos é que damos nos conta de que esquecemos. Cara, as vezes as pessoas quando ouvem uma crítica negativa como a minha pensam: "Aff, tá nem aí para o meio ambiente!" Mas não é bem esse o meu ponto. Me preucupo sim com o planeta mas, não acho que seja necessário sacrificar uma coisa precisa para isso.
Consumidores consideram medida que suspendeu a distribuição das sacolas desvantajosa para clientes e meio ambiente, além de promover ganhos aos supermercados.
Pesquisa Datafolha, realizada nos dias 2 e 3 de maio, revela que 69% dos paulistanos querem a volta da distribuição das sacolas plásticas nos supermercados.
A pesquisa revela uma mudança na percepção da população, que passou a enxergar no acordo entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o Governo do Estado de São Paulo - que obrigou os supermercados a suspenderem a distribuição dessas embalagens - uma desvantagem para o consumidor, ganhos econômicos para os supermercados e nenhuma vantagem ambiental.
A pesquisa aponta que 43% dos entrevistados acreditam que o principal motivo para o fim das sacolinhas foi o interesse econômico dos supermercadistas e outros 35% acreditam que foi por imposição das autoridades.
Apenas para 22% o acordo teve como objetivo a preocupação com o meio ambiente. Em relação ao maior beneficiado com o fim das sacolas, a grande maioria, 64%, afirma que supermercados são os que mais ganharam com a medida.
Somente um terço aponta que o meio ambiente foi beneficiado. As sacolas plásticas são um dos principais itens de custos dos supermercados.
Cobrança:
Sobre a cobrança das sacolas plásticas e/ou retornáveis, a pesquisa Datafolha apontou que 73% dos consumidores são contrários à cobrança das sacolas retornáveis e 88% contrários à cobrança de sacolas plásticas.
Quatro em cada dez entrevistados (39%) já desistiram de fazer as compras por não dispor de sacolas plásticas para transportar seus produtos. Para 23%, a desistência ocorreu no caixa, no momento de pagar as contas.
Quanto a volta, alguns dizem que sim, outros dizem que volta em apenas algumas localidades. Começou um novo capítulo no vai e vem das sacolinhas plásticas dos supermercados de São Paulo, que sumiram das lojas por cerca de três meses, e voltaram nesta quinta-feira (28), mas ninguém sabe ainda por quanto tempo. Mas eu encontrei uma matéria que diz que O GT (Grupo de Trabalho) Meio Ambiente do consórcio Intermunicipal Grande ABC elaborou projeto de lei que obriga o fornecimento gratuito de sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais. O documento, apresentado ontem durante reunião realizada no consórcio, em Santo André, estava sendo elaborado há um mês e será encaminhado para votação nas câmaras de cada uma das sete cidades onde poderá ser transformado em lei.
Mas claramente dizendo, ela voltou sim. Porém mais cautelosa. Em Jundiaí, elas não ficam mais no balcão, e o funcionário pergunta antes se o freguês quer usá-las. (não muito diferente daqui).
A novela das sacolas plásticas ainda deve continuar. A associação de supermercados diz que está tentando na justiça dar continuidade a campanha para trocar de vez as sacolinhas pelas embalagens retornáveis. A partir do dia 25 de julho, os mercados também terão que distribuir de graça sacolas biodegradáveis ou de papel para que o consumidor tenha uma opção gratuita para levar suas compras para casa.
Segundo o representante dos fabricantes de matéria-prima para produzir plástico, a solução seria a volta definitiva das sacolas plásticas, mas sacolas resistentes. “O grande ponto sempre foi o desperdício das sacolas, porque, frágeis, elas rasgam. O consumidor precisa usar duas, às vezes três, para carregar suas compras. Com a sacola dentro das normas, das normas da ABNT, ela suporta até 6 kg. Com isso, o consumo reduz. Assim, você consome a sacola de maneira responsável”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida.
Thayná Amaral
Thayná Amaral
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