O que geralmente acontece quando conversamos entre nós, mas que acaba virando uma maneira bem diferente de se falar e gera a dúvida na hora de escrever:
- Uso de “r” pelo “l” em final de sílaba e nos grupos consonantais: pranta/planta; broco/bloco.
- Alternância de “lh” e “i”: muié/mulher; véio/velho.
- Tendência a tornar paroxítonas as palavras proparoxítonas: arve/árvore; figo/fígado.
- Redução dos ditongos: caxa/caixa; pexe/peixe.
- Simplificação da concordância: as menina/as meninas.
- Ausência de concordância verbal quando o sujeito vem depois do verbo: “Chegou” duas moças.
- Uso do pronome pessoal tônico em função de objeto (e não só de sujeito): Nós pegamos “ele” na hora.
- Assimilação do “ndo” em “no”( falano/falando) ou do “mb” em “m” (tamém/também).
- Desnasalização das vogais postônicas: home/homem.
- Troca do “e” ou “o”: ovu/ovo; bebi/bebe; discanso/descanso
- Redução do “r” do infinitivo amá/amar
- Simplificação da conjugação verbal: eu amo, você ama, nós ama, eles ama.
* Só é importante lembrar que na maioria das vezes escrevemos como falamos e não são apenas as pessoas com sotaque que acabam falando assim, mas nós também, como por exemplo: caxa, pexe, amá, home, tamém, falano... Se paramos para pensar, todas essas palavras estão em nosso cotidiano, e na maioria das vezes pronunciadas exatamente dessa forma. Gera dúvida na hora de escrever? Sim, mas não apenas em torno dessas palavras, exemplo: Discurso ou descurso?; milionário ou milhonário?
OBS: As palavras grifadas estão escritas incorretamente.
Espero que gostem do post, até a próxima!
Thayná Amaral
Thayná Amaral
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